sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nosso Medo mais profundo


"O nosso medo mais profundo não é não sermos bons o bastante. Nosso medo mais profundo é sermos fortes além das medidas. É a nossa luz, não a nossa escuridão, o que nos assusta. Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso e notável? Na verdade, quem você é para não ser assim? Você é filho de Deus. Sentir-se pequeno não ajuda o mundo em nada. Não há nada dignificante no ato de se diminuir para que os outros não se sintam mal à sua volta. Nascemos para manifestar a glória de Deus presente em nós. Ela não está apenas em alguns, está em TODOS nós. E, ao deixarmos a nossa própria luz brilhar, damos permissão inconsciente às outras pessoas para fazer o mesmo. Ao nos livrarmos do nosso próprio medo, a nossa presença liberta naturalmente os outros.


"Tradução livre do texto de Marianne Williamson do livro A Return to Love (Regresso ao Amor em Portugal e no Brasil Um retorno ao Amor)


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Se...


Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia...
Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...
Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser...
Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
Se algum ressentimento,
Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,
E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...
Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio...
Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu...
Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia...
Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...
Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...
Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito...
Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...
Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou...
Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos,
Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.
Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.

Poema: SE
Autor: Hermógenes

domingo, 12 de julho de 2009

A sua rota


"Assim como um navegador, ou um computador, corrige constantemente o curso de um avião a jato ao longo da sua rota, o Espírito Santo está sempre corrigindo você, não importando o que você pareça fazer, ou em que nível de consciência espiritual pareça estar.
É possível ignorá-Lo, mas nunca é possível perdê-Lo.
O avião a jato está sempre saindo do curso, mas, através de uma correção constante, ele chega ao seu destino.
Assim você também vai chegar ao seu.
Isso é um trato que você fez: você não poderia estragá-lo mesmo que tentasse.
A questão real é, por quanto tempo você quer prolongar seu sofrimento?".


Gary Renard em O Desaparecimento do UniverItálicoso

terça-feira, 7 de julho de 2009

Nossa relação com Deus


"Nossa relação com Deus é nossa relação conosco, pois de nenhum modo estamos separados Dele. Alinhados com Ele, estamos firmes dentro de nosso próprio poder; pensando-nos separados Dele, estamos atirados dentro de caos e medo internos.
Saber que somos um com Deus é saber que somos amor infinito.
Quando não estamos amando, literalmente não estamos sendo nós mesmos.
Amor infinito não é um atributo de nosso ser, mas antes sua essência.
Nosso único problema real é que esquecemos quem somos.Quando esquecemos que somos amor, esquecemos de amar.
E é uma escolha, não uma identidade, que determina nossa existência.
Se desejamos sentir a misericórdia de Deus, devemos escolher ser misericordiosos.
Se desejamos a paz de Deus, devemos espalhar a paz de Deus.
E, se desejamos nos sentir perdoados, então devemos perdoar."

(Marianne Williamson)